Tomei a liberdade de postar também os textos das minhas colegas de grupo. Aqui vão os textos da Lucilena e da Vera:
O CADÁVER DA SOLEIRA
Senhora – Sim.
Delegado - Hoje de manhã a senhora fez um telefonema. Por quê?
Senhora – Encontrei um homem morto na soleira de minha porta.
Delegado – Conte-me o que fez antes do ocorrido?
Senhora – Hoje de manhã ao abrir os olhos, olhei para o despertador e no mesmo instante senti que algo não estava bem. Levantei-me, fui ao banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes. Percebi que havia algo estranho no ar...
Delegado – A Senhora ouviu algum barulho diferente?
Senhora – Sim.
Delegado – E o que fez?
Senhora - Eu saí do banheiro, enxuguei o rosto às pressas e destranquei a fechadura da porta, mas senti muito medo e resolvi não abrir, não sabia o que poderia encontrar, já que eu estava sozinha.
Delegado – Como foi que você o encontrou?
Senhora – Eu estava me arrumando para trabalhar, quando ouvi a campainha, apesar de estar com medo resolvi abrir a porta e então o encontrei caído na soleira, fiquei muito assustada.
Delegado – Como sabia que o homem estava morto?
Senhora – Abaixei-me e toquei-o com os dedos e senti que o corpo estava frio e rígido, fiquei apavorada.
Delegado - Você conhece o homem?
Senhora – Não.
Delegado – Havia mais alguém no local em que você o encontrou?
Senhora – Não, no mesmo instante olhei ao redor e constatei que não havia mais ninguém no corredor.
Delegado – Ele tem alguma lesão visível?
Senhora – Sim, ele tinha uns machucados nas mãos.
Delegado – Após tocar a campainha, você demorou muito para abrir a porta?
Senhora – Não, assim que eu ouvi já corri para a porta.
Delegado – Mas então, se você não demorou para abrir a porta, e não havia ninguém no local, quem poderia ter tocado a campainha?
Senhora – Não sei.
Delegado – Você sabe se este homem mora perto de sua casa?
Senhora – Sim, ele mora a uns dois quarteirões daqui.
Delegado – Mas se você não o conhece como você sabe onde ele mora?
Senhora – É que... eu tinha me esquecido, mas conhecia ele de vista.
Delegado – A senhora está dispensada, iremos continuar investigando... No momento, não tenho mais perguntas, porém é possível que precise chamá-la para novos esclarecimentos.
(Lucilena Pineli Bueno)
Delegacia central de SP, às 08: 40 da
manhã.
-Muito bem, creio que sabe que tudo o
que disser aqui será gravado e se necessário, usado contra você, sim?
-Sei, sim, senhor.
-Então, o que fazia minutos antes de
encontrar o corpo?
-Bem, eu havia acabado de abrir os
olhos, consultei o relógio de cabeceira, eram 05: 40 e vendo que não
conseguiria mais dormir, levantei-me.
-Levantou-se com o intuito de...?
-Ué, fazer o que todos fazem primeiramente
quando acordam. Dirigi-me ao banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto e,
foi neste momento que ouvi a campainha tocar.
-E fora diretamente em direção à porta?
-Obviamente, enxuguei-me primeiro às
pressas enquanto saía do banheiro e caminhei até a porta, destranquei a
fechadura e quando a abri.....!
-Quando a abriu...? Estamos esperando.
-Vi um homem estranho caído na soleira,
corri os olhos em torno para constatar que não havia ninguém mais no corredor.
Por um momento, achei que fosse só um bêbado perdido, mas quando me abaixei e o
toquei com os dedos senti que o corpo estava frio e rígido e logo percebi que
era um cadáver.
-E o que fez em seguida?
-Corri para o telefone e disquei o
número central da polícia.
-Apenas tocou o corpo ou chegou a
movê-lo?
-Bem, sem mais perguntas, vamos
prosseguir com as investigações, e, dependendo de seu decorrer, entraremos em
contato, obrigado pelo tempo.
-Espera delegado, precisarei de um
advogado?
(Vera Lúcia Aparecida de Souza Guioti)
Abraços a todos
Ana Paula
PS.: Ah, eu esqueci de assinar o meu próprio texto "Pela boca se fisga o peixe"... Atrapalhadinha eu...rsrsrs
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